quinta-feira, 24 de maio de 2012




Beijada por um Anjo

É o tipico romance água com açúcar, que aborda de maneira inusitada as dificuldades de algumas famílias em se refezerem dos percausos da vida.

Beijada por Um Anjo me lembra da minha infancia quando via sempre minha mãe com os torridos romances de Sabrina, Júlia, Bianca..., nas mãos. Kkk

Apesar da recordação inicial o romance é suve divertido e nos deixa a boa sensação… humm... ou deveria dizer nos deixa a esperança que há sempre um amor para nos guardar...

É da natureza dos romanticos, sonharem com amores arrebatadores e sem fronteiras, e no meu caso vivenciar a mocinha e cobiçar o galã. Kkk

Como nos leitores podemos observar o primeiro livro da Série Beijada Por Um Anjo, não poderia ser diferente, pra começo de conversa eles nos situa os acontecimentos, aborda a transição de espaço e tempo, seguindo pelas descobertas, que nos abrem novos horizontes e nem por isso mais faceis... E assim segue a epifania de forma inusitada e com um final surpeendentemente leve.




Ivy sempre acreditou em anjos… Quando ela conhece Tristan, descobre que ele é o amor da sua vida. Quando ele morre, seu coração está quebrado e sua crença em anjos desaparece. E sem essa crença, ela é incapaz de sentir a presença de Tristan, quando ele retorna – como um anjo.Agora, Ivy está correndo um terrível perigo, e Tristan está lutando para salvá-la. Como ele conseguirá protegê-la se ela perdeu a fé em anjos? E se ele conseguir salvá-la, ele terá terminado sua missão aqui na terra e terá que partir para sempre deixando-a para trás. Afinal, Salvar Ivy seria o mesmo que perdê-la justamente quando consegue reencontrá-la?
Esta obra é digitalizada e traduzida pela Comunidade Traduções e Digitalizações com o intuito de proporcionar, de maneira totalmente gratuita,  e beneficiar a leitura àqueles que não podem pagar, ou não conseguem ler em outras línguas….”

Para os amigos e amantes da leitura deixo a dica ;)




 Capitulo 1

Nunca imaginei que o banco de trás de um carro pudesse ser romântico – disse Ivy, reclinando– se, sorrindo 
para Tristan. Em seguida, olhou para a bagunça que estava no chão do carro. – Talvez fosse melhor você tirar a 
sua gravata de dentro do corpo do Burger King.
Tristan pegou a gravata encharcada e jogou– a no banco da frente, depois sorriu e sentou– se ao lado de Ivy 
novamente.
Ai! – o odor de flores esmagadas espalhou– se por todo o carro.
Ivy deu uma gargalhada.
Qual é a graça? – perguntou Tristan, tirando as rosas esmagadas grudadas em suas costas, não conseguindo 
evitar o riso. 
E se alguém passar por ai e reparar no adeviso de sacerdote do seu pai colado no pára– choque do carro?
Tristan jogou as flores no banco da frente e trouxe Ivy para mais perto de si. Deslizou a mão pelo vestido de 
seda, que ela usava deu um beijo suave em seu ombro. – Eu falaria que estava com um anjo.
Ah! Que conversa fiada!
Ivy, eu te amo – disse Tristan, ficando serio subitamente.
Ela olhou para ele e depois mordeu os lábios.
Isso não é um jogo. Eu amo você, Ivy Lyons, e um dia você vai acreditar em mim.
Ela deu– lhe um abraço apertado. – Te amo, Tristan Carruthers – sussurrou em seu ouvido. Ivy acreditava e 
confiava nele como jamais havia confiado em alguém. Um dia, criaria coragem para dizer, com todas as letras, 
Eu te amo, Tristan.‖ Colocaria a cabeça para fora da janela e gritaria. E até colocaria uma faixa bem no meu da 
piscina da escola.
Depois disso, levaram alguns minutos para se arrumar. Ivy começou a rir de novo. Tristan sorriu ao vê– la
tentar inutilmente te arrumar os cabelos desalinhados.  Em seguida, ligou o carro, passando por cima dos 
buracos e das pedras até chegar à estrada estreita.
Última olhada no rio – disse assim que fizeram uma curva, desviando– se do lugar em que estavam.
O sol de junho dominava toda a região oeste do interior de Connecticut, enviando os seus raios de luz às 
copas das arvores, cobrindo– as como se fossem ouro. A estrada sinuosa parecia um túnel de bordos, álamos e 
carvalhos. Ivy sentia estar nadando em meio às ondas com Tristan, o sol brilhando no alto, os dois juntos em 
movimento uníssono, em direção a um abismo de azul, roxo e verde– escuro. Tristan ligou os faróis do carro.
Você não precisa correr – disse Ivy. – Não estou mais com fome.
Eu matei a sua fome?
Ela balançou s cabeça negativamente. – Acho que me alimentei de felicidade – respondeu suavemente.
A velocidade do carro contorneava aumentando pelas curvas da estrada. – Já falei que a gente não precisa 
correr.
Engraçado. Não sei o que… Não parece que… – murmurou Tristan, olhando para os pés. 
Vá mais devagar está bem? Não tem problema se a gente se atrasar um pouquinho.
Ah! – Ivy apontou para frente da estrada. – Tristan!
Havia algo saindo do meio dos arbustos e parando no meio da estrada. Não dava para ver o que era. Só dava 
para perceber a movimentação por entre as sombras. E, então, o cervo parou. Virou a cabeça e olhou fixamente 
para as luzes dos faróis. 
Tristan! – eles estavam cada vez mais próximos dos olhos brilhantes. – Tristan, você não está vendo?
A velocidade não parava de aumentar.
Ivy, tem algo…
Um cervo!


Os olhos do animal reluziam. Havia uma luz atrás dele, uma mancha brilhante em meio à escuridão. Um 
carro vinha na outra pista. Do outro lado, havia inúmeras árvores. Não tinha como eles desviarem nem para a 
esquerda nem para a direita.
Pare! – ela gritou.
Estou…
Pare! Porque você não para? – ela implorou. –Tristan, pare!
O para– brisas explodiu.
Nos dias que se seguiram àquele, Ivy não conseguia se lembrar de nada, além da cascata de vidro estilhaçado.
Ivy deu um pulo ao ouvir os tiros. Odiava piscinas, especialmente piscinas cobertas. Apesar de ela e suas 
migas estarem a uns 300 metros da piscina, sentia– se como se estivesse  nadando. O ambiente não passava de 
uma névoa úmida, escura, de cor verde azulada e com um forte cheiro de cloro. Todo ecoava, o som dos tiros, 
os gritos da multidão, os nadadores caindo na água. Assim que Ivy entrou na área da piscina coberta, sentiu falta 
de ar. O que ela queria mesmo era estar lá fora, apreciando a brisa e o sol daquele belo dia de março.
Deixe– me ver de novo. Qual deles é ele? – perguntou.
Suzanne Goldstein olhou para Beth Van Dyke.  E Beth também olhou para Suzanne. As duas balançaram a 
cabeça negativamente, suspirando.
Ah ta, como é que eu posso saber quem é ele? Todos estão depilados, todos eles, sem exceção: braços 
depilados, pernas depiladas e até peitos depilados – um bando de carecas usando toquinhas de borracha e óculos 
de natação. Todos usam sungas com as cores da  escola. Pelo que sei, podiam muito bem ser um bando de 
alienígenas.
Se eles são alienígenas, vou me mudar para o planeta deles – disse Beth sem parar de clicar a ponta da sua 
caneta.
Suzanne tirou a caneta das mãos de Beth e disse com a voz rouca: – Meu  Deus, como eu gosto de 
competição de natação!
Mas você nem liga para os nadadores quando a competição começa – comentou Ivy.
Porque estou olhando para o próximo grupo a subir nos trampolins – explicou Beth.
Tristan é o que está na raia central. Os melhores nadadores sempre competem nas raias centrais – disse 
Suzanne. 
Ele é o nosso homem– bala. É o melhor no estilo borboleta.
Na verdade, é o melhor de todo o Estado – acrescentou Beth.
Ivy já sabia disso. Havia cartazes da equipe de natação espalhados por toda a escola: Tristan emergindo da 
água, seus ombros movimentando– se rapidamente em direção ao espectador, seus braços poderosos como se 
fossem asas. 
A pessoa encarregada da publicidade sabia o que estava fazendo ao escolher aquela foto. E tinha feito 
inúmeras cópias, o que foi muito bom, pois todos os cartazes de Tristan viviam desaparecendo – indo parar 
dentro dos armários das garotas.
Foi em algum momento  no meio dessa loucura de cartaz que Beth e Suzanne começaram a pensar que 
Tristan estava interessado em Ivy. Bastaram dois encontrões no corredor em um mesma semana para convencer 
Beth, a criativa escritora que já tinha lido uma coleção de romances de bolso.
Mas Beth, já dei vários encontrões em você. Você sabe como eu sou – argumentou Ivy.
Sabemos – disse Suzanne. – Cabeça nas nuvens. Quilômetros de distância da Terra. Vive no mundo dos 
anjos. Mas, mesmo assim, acho que a Beth tem razão quanto a isso. Lembre– se, foi ele quem deu um encontrão 
em você.
Talvez ele seja desajeitado fora da água. Como os sapos – disse Ivy, sabendo que não havia nada de 
desajeitado em Tristan Carruthers.
Lembrou– se de seu primeiro dia na escola. Estava nevando e era inicio de janeiro. Uma líder de torcida tinha 
sido designada para mostrar a escola a Ivy e fez questão de lhe mostrar quem era Tristan quando se dirigiam à 
lanchonete lotada.
Você provavelmente se interessa por atletas – disse a líder de torcida.
Na verdade, Ivy estava ocupada tentando entender o que era aquela coisa verde que estavam servindo aos
alunos na lanchonete. 
Na sua escola em Norwalk, as garotas devem sonhar com os astros do futebol. Mas muitas das garotas de 
Stonehill…
Sonha com ele, Ivy pensou assim que percebeu o olhar da líder de torcida concentrar– se em Tristan.
Na verdade, prefiro alguém que tenha cérebro – disse Ivy.


– Mas ele tem cérebro! – insistiu Suzanne quando Ivy lhe contou sobre o que tinha conversado anteriormente 
com a líder de torcida.
Suzanne era a única garota que Ivy já conhecia em Stonehill e, de algum modo, ela tinha conseguido 
encontrar Ivy no meio da multidão naquele dia.
Estou falando de um cérebro que não esteja cheio d‘água – acrescentou Ivy.
Você sabe que eu nunca dei bola para atletas. Quero alguém com quem eu possa conversar.
Você já conversa com os anjos – disse Suzanne.
Não começa com isso – avisou Ivy.
Anjos? – Beth perguntou. Ela estava sentada à mesa ao lado, ouvindo a conversa delas. – Você fala com 
anjos?
Suzanne revirou os olhos, mostrando– se incomodada por ter sido interrompida. Em seguida, voltou à 
atenção para Ivy novamente. – Será que em algum lugar nessa sua coleção de asas há um anjo de amor?
Sim.
Que tipo de conversa você tem com eles? – Beth perguntou novamente. Ela abriu um bloco de anotações e 
foi logo pegando o lápis como se fosse escrever tudo p que Ivy ia dizer, palavra por palavra.
Suzanne ignorou a presença de Beth. – Bom, se você realmente tem um anjo do amor, Ivy, ele não está 
fazendo muito bem o seu trabalho, não é mesmo? Alguém precisa lembrá– lo de sua missão.
Ivy deu de ombros. Seus dias estavam muito ocupados e não havia tempo para prestar atenção nos rapazes. 
Tinha de se dedicar à musica, ao trabalho na loja, à manutenção de suas notas acima da média, além de ajudar a 
cuidar do seu irmão de oito anos, Philip. Os últimos meses tinham sido muito tumultuados para Philip, sua mãe, 
e até para ela mesma. Não teria agüentado sem a ajuda dos anjos.
Depois daquele dia de janeiro, Beth passou a procurar Ivy para perguntar sobre sua  crença nos anjos, bem 
como para lhe mostrar alguns de seus contos românticos. Ivy gostava de conversar com ela. Beth era uma garota 
de rosto redondo e cabelos tingidos, na altura dos ombros. Vestia– se de um jeito que variava entre o estranho e 
o fora de moda, e vivia romances incrivelmente apaixonados – só na sua imaginação.
Suzanne tinha magníficos cabelos pretos e sobrancelhas e bochechas expressivas, também vivia uma vida de 
muitas paixões – na sala de aula e nos corredores, deixando os garotos da escola Stonehill emocionalmente 
exaustos. Beth e Suzanne nunca tinham sido amigas, mas, no final de fevereiro, tinha se unido na tentativa de 
transforma Ivy e Tristan em um casal. 
Ouvi dizer que ele é bem esperto – disse Beth durante uma almoço na lanchonete.
Ele é todo cérebro – concordou Suzanne. – O melhor aluno da classe.
Ivy ergueu a sobrancelha.
Ou um dos melhores.
Natação é um esporte sutil – continuou Beth – Sei que parece que a pessoa está indo para frente e para trás, 
mas um cara como o Tristan planeja, ele tem uma estratégia complexa para vencer cada competição.
Ah– hã – disse Ivy.
O que a gente quer dizer é que basta você vir a uma competição de natação – disse Suzanne.
Mas tem de se sentar bem na frente – sugeriu Beth.
E pode deixar que eu escolho suas roupas neste dia – acrescentou Suzanne. – Você sabe que eu sei te 
produzir muito melhor do que você mesma.
Ivy balançou a cabeça positivamente, imaginando por que suas amigas achavam que alguém como Tristan 
estaria interessado nela.
Mas, quando Tristan apareceu na reunião dos alunos do segundo ano do Ensino Médio dizendo a todos que 
a equipe de natação precisava da sua presença na ultima competição, sem tirar os olhos de Ivy o tempo todo, 
sentiu que tinha uma chance.
Se agente perder essa competição, você vai ficar com a consciência pesada – disse Suzanne.
Era final de março e Ivy estava observando Tristan balançar seus braços e pernas. Ele tinha uma constituição 
perfeita de nadador – ombros poderosos e largos e cintura fina. A touca escondia seus lisos cabelos castanhos, 
mas ela lembrava que eram curtos e espessos. 
Cada pedacinho dele é feito de músculos – suspirou Beth. Depois de dar vários cliques na caneta, que já 
tinha pego de volta de Suzanne, começou a escrever no seu bloquinho. Como rocha reluzente. Sinuosa na mão do 
escultor, fundida nos dedos do amante…
Ivy deu uma olhada no bloquinho de Beth. – O que você está fazendo, poesia ou romance?
Tem diferença? – respondeu Beth.
Nadadores, preparem– se! – disse o organizador da competição em voz alta e todos subiram em seus 
trampolins.


– Ah, meu Deus! Aquelas sunguinhas não deixam muito espaço para imaginação, não é mesmo? Imagino 
como p Gregory ficaria em uma delas – murmurou Suzanne.
Ivy a respondeu. – Fale mais baixo. Ele está bem ali.
Eu sei – disse Suzanne, passando as mãos pelos cabelos. 
Aos seus lugares… 
Beth inclinou– se para dar uma olhada em Gregory Baines.
Seu corpo esbelto e longilíneo, faminto q quente.
Bum!
Você sempre usa essas palavras – disse Suzanne.
Beth concordou. – É que são palavras fortes,  parecem combinar com sua respiração. Faminto, excitado, 
emocionante… 
Você vai tentar pelo menos assistir à competição? – disse Ivy, interrompendo a conversa.
São 400 metros, Ivy. Tudo o que Tristan tem de fazer é ir para frente e para trás.
Entendi. E aquela historia de ele ser totalmente cérebro, com uma complexa estratégia de vitória no sutil 
esporte da natação? – perguntou Ivy.
Beth estava escrevendo novamente: nadando como um anjo. Desejando que suas asas molhadas servissem de aconchego 
para Ivy. – Eu estou muito inspirada hoje!
Eu também – disse Suzanne alternando seu olhar entre Gregory e os corpos que se aqueciam para nadar.
Ivy viu o que ela estava fazendo, mas voltou a se concentrar nos nadadores novamente. Nos últimos três 
meses, Suzanne corria atrás de Gregory Baines de forma quente, excitante e faminta. Ivy queria que Suzanne se 
interessasse por outra pessoa e que isso acontecesse logo, muito rápido, antes do primeiro sábado de abril.
Quem é aquela moreninha? – perguntou Suzanne. – Odeio tipos mignon. Ela não combina com Gregory. 
Rostinho, mãozinhas, pezinhos.
Peitões! – disse Beth, olhando para cima.
Quem é ela? Você já a viu antes, Ivy?
Suzanne, você está na escola há mais tempo do que…
Você nem está olhando – disse Suzanne, cortando a frase de Ivy.
Porque estou olhando para o nosso herói. Não é isso que eu devia estar fazendo? O que significa 
Demolidor? Todo mundo grita Demolidor quando Tristan faz a volta.
É o apelido dele – respondeu Beth – Por causa da forma como ele ataca a parece, arremessando– se contra 
ela com a cabeça primeiro. Assim, consegue dar um impulso mais rápido. 
Entendi – disse Ivy. – É, ele parece mesmo um cérebro total para mim, atirando– se contra uma parede de 
concreto. Quanto tempo normalmente duram essas competições?
Ivy, por favor – implorou Suzanne, pegando– a pelo braço.
Veja se você sabe quem é a morena.
Twinkie.
Você está inventando! – disse Suzanne.
É a Twinkie Hammonds –  insistiu Ivy. – Ela faz aula de musica comigo.
Percebendo que Suzanne não parava de encará– la, Twinkie virou– se para ela e fez uma careta. Gregory 
prestou atenção em tudo, olhando por cima dos ombros. Ivy conseguiu notar que ele estava se divertindo com a 
situação.
Gregory Baines tinha um sorriso encantador, cabelos escuros e olhos acinzentados. Olhos acinzentados 
muito maneiros, pensou Ivy. Era alto, mas não era a sua altura que fazia com que se destacasse no meio da 
multidão. Era sua autoconfiança. Ele era como um ator, como uma estrada de cinema fazendo seu papel, e, 
quando o show terminava, afastava– se dos demais por acreditar ser melhor que os outros. A família Baines era 
a mais rica da cidade de Stonehill, mas Ivy sabia que não era por causa do dinheiro de Gregory, e sim por causa 
dessa frieza, dessa indiferença, que Suzanne estava louca por ele. Suzanne sempre queria o que não podia ter.
Ivy pegou no braço da amiga suavemente e apontou para os nadadores que estavam se alongando para 
começar a competir, esperando, assim, distraí– la de alguma forma. Depois gritou: Demolidor!, quando Tristan 
começou a última volta. – Acho que estou pegando o jeito – disse. Mas percebeu que os pensamentos de 
Suzanne continuavam em Gregory. Dessa vez, temia Ivy, Suzanne parecia estar profundamente apaixonada.
Ela está olhando para nós. Está vindo na nossa direção – disse Suzanne toda animada.
Ivy sentiu a tensão em seu corpo. – E a cachorrinha de estimação está vindo logo atrás.
Por quê? Ivy se perguntou. O que Gregory teria pra falar com ela depois de passar três meses ignorando– a? 


Em janeiro, entendeu rapidamente que Gregory não tinha a intenção de notá– la. E, como se tivessem feito um
acordo silencioso, nem ele nem Ivy falaram nada sobre o fato de que o pai dele iria se casar com a mãe dela. 
Poucas pessoas sabiam que Gregory e Ivy passariam a morar na mesma casa no começo de abril.
Oi, Ivy! – Twinkie foi a primeira a falar. Ela tentou se sentar perto de Ivy, ignorando Suzanne e mal 
olhando para a Beth. – Acabei de falar para o Gregory que sempre me sento ao seu lado na aula de música.
Ivy olhou para a garota com surpresa. Nunca tinha percebido em que lugar Twinkie se sentava.
Ele disse que nunca ouviu você tocar piano, e eu estava falando para ele como você toca bem.
Ivy abriu a boca para falar, mas não conseguiu pensar em nada para dizer. Na última vez em que tocou 
alguma composição sua na sala, tudo o que Twinkie fez para mostrar seu interesse foi lixar as unhas.
Foi ai que Ivy percebeu que Gregory estava olhando para ela. Quando ela olhou para ele, este piscou. Ivy 
apontou para suas amigas e disse: – Vocês conhecem Suzanne Goldstein e Beth Van Dyke?
Não muito – ele disse, sorrindo para as duas.
Suzanne estava radiante. Beth olhava para todos com o interesse de uma pesquisadora, o tempo todo 
clicando sua caneta.
Sabe de uma coisa, Ivy? A partir de abril você vai morar bem perto da minha casa – disse Twinkie. – Vai 
ficar mais fácil se a gente começar a estudar juntas agora.
Mais fácil? 
Posso te dar uma carona para escola. É rapidinho da minha casa até a sua.
Rapidinho?
Talvez a gente possa passar mais tempo juntas?
Mais tempo?
Então, Ivy – disse Suzanne, piscando exageradamente seus longos cílios. – Você nunca me contou que era 
tão intima da Twinkie! Talvez nós todas devêssemos passar mais tempo juntas. Você iria gostar de ir à casa da 
Twinkie, não iria, Beth?
Gregory mal conseguiu esconder o riso.
Devíamos fazer uma noite de pijama, Twinkie.
Twinkie não pareceu muito entusiasmada.
Poderíamos falar sobre os rapazes e fazer uma votação de mais bonitão daqui.
Suzanne voltou sua atenção para Gregory, olhando– o de cima a baixo, prestando atenção em cada detalhe. 
Ele continuo mostrando que estava se divertindo muito.
Conhecemos outras garotas, da escola antiga da Ivy em Norwalk – Suzanne continuou de forma animada. 
Sabia que as garotas da alta sociedade de Stonehill, que iam e voltavam todo dia de Nova York, não tinham nada 
a ver com as caipiras de Norwalk.
Elas iam adorar vir até aqui. Assim podemos ser todas amigas. Você não acha que seria muito legal?
Não, não acho – disse Twinkie dando as costas para Suzanne. 
Foi muito bom conversar com você, Ivy. Espero vê– la em breve. Venha, Gregory, está muito lotado aqui. 
disse Twinkie, aninhando– se debaixo dos braços dele.
Assim que Ivy voltou sua atenção para a piscina, Gregory pegou em seu queixo. Com as pontas dos dedos, 
virou o rosto dela na sua direção. Estava sorrindo.
Ingênua, Ivy – disse. – Você parece envergonhada! Isso tem acontecido comigo também, sabia? Há muitos 
rapazes, que eu mal conheço, que de repente passaram a agir como se fossem meus melhores amigos, e estão 
contando com o fato de poderem me visitar a partir  da primeira semana de abril. Porque você acha Ivy que isso 
está acontecendo?
Ivy deu de ombros. – Acho que é porque você é uma pessoa muito popular.
Você é mesmo ingênua! – disse ele. Ela queria que ele parasse de pegar no seu pé. Olhou para a outra 
arquibancada, onde estavam os amigos dele. Eric Grent e um outro rapaz conversavam com Twinkie e riam. O 
supermaneiro Will O‘ Leary olhava para ela.
Gregory tirou a mão do queixo dela. Saiu balançando a cabeça e foi em direção a seus amigos, seus olhos
ainda mostravam o quanto estava se divertindo com a situação. Quando Ivy voltou sua atenção para a piscina 
novamente, viu que três rapazes com toucas de borracha e sungas exatamente iguais estavam olhando para ela. 
Não fazia a mínima idéia se algum deles era Tristan.


Capitulo 2
...



Disponível em:

Acesso em: 24 maio 2012
















Trilogia Beijada por um Anjo


Trilogia:

1º Beijada por um Anjo
2º Beijada por um Anjo – A Força do Amor
3º Beijada por um Anjo – Almas Gêmeas



Sobre a autora:

Nome completo:Mary Claire Helldorfer

Pseudônimo:Elizabeth Chandler

Localidade:Estados Unidos da América

Gênero:Literatura Estrangeira – Romances

Elizabeth Chandler é o pseudônimo usado por Mary Claire Helldorfer. Ela é a autora da trilogia de sucesso mundial “Beijada por um Anjo”, assim como da série “Dark Secrets” e muitas outras. Publicou vários livros para crianças e adolescentes com vários pseudônimos. Atualmente ela vive atualmente em Baltimore, no estado de Maryland nos E.U.A, gosta de gatos e basebol.



A Editora:

Fundada em 2004, a Editora Novo Conceito desenvolve publicações de qualidade, afinadas com os acontecimentos do mundo globalizado. Com temas atuais, lançamentos internacionais e nacionais, vêm apontando tendências nas áreas de negócios, empreendedorismo, literatura, comportamento, atualidades, biografias, medicina e saúde, que contribuem há vários anos para a formação de profissionais, para a pesquisa científica e cultura em geral.

Primeiro fruto da experiência da Tec Holding, a Editora Novo Conceito já possui mais de 80 títulos publicados.



quarta-feira, 23 de maio de 2012




Como fazer um Resumo

Conceito:

O resumo é uma forma de reunir e apresentar por escrito, de maneira concisa, coerente e frequentemente selectiva, as informações básicas de um texto pré-existente. É a condensação de um texto, pondo-se em destaque os elementos de maior interesse e importância.

Finalidade:

Difundir as informações contidas em livros, artigos ou outros documentos; Auxiliar o (a) estudante e / ou o profissional nos seus estudos teóricos.

Características:

  • Apresentar, de forma sucinta, o assunto;
  • Ser selectivo, não repetir todas as ideias;
  • Evitar transcrições; quando o fizer, apresentá-las entre aspas;
  • Respeitar a ordem das ideias apresentadas;
  • Empregar linguagem clara, ser fiel às ideias do autor e empregar expressões do texto só quando se fizer necessário;
  • Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz activa;
  • Ser composto de uma sequência de frases interligadas e não de uma enumeração de tópicos;
  • Ser precedido de referência bibliográfica;
  • Deve-se evitar o uso de vários parágrafos no desenvolvimento do resumo, à excepção da resenha. (Resumo crítico, recensão crítica ou resenha crítica).
  • Corresponder, em geral, a 1/3 do original:
    a) notas e comunicações devem ter até 100 palavras;
    b) monografias e artigos até 250 palavras;
    c) relatórios e teses até 500 palavras

Técnicas que facilitam a redação do resumo:

a) Sublinhar: colocar em destaque as ideias principais, as palavras-chave e os pormenores importantes. Não sublinhar por ocasião da primeira leitura. Reconstruir o parágrafo a partir das palavras sublinhadas.

Sublinhar com dois traços as palavras-chave da ideia principal e com um único traço os pormenores importantes. Assinalar com uma linha vertical, à margem do texto, as passagens

b) Esquematizar: evidenciar o esqueleto da obra (organização lógica do texto, interpretação das ideias). Dar títulos e subtítulos às ideias, pondo-as em destaque na margem (após a leitura da obra completa). Adoptar o sistema de chavetas, setas, colunas para separar as divisões sucessivas. Usar o sistema de numeração progressiva, números, algarismos romanos, letras maiúsculas para indicar as divisões sucessivas.Usar alguns símbolos, abreviações convencionais para facilitar a apreensão rápida das ideias, como = (igual), # (diferente),-----(para indicar “conduz a”). Elaborar gráfico do tipo organograma, fluxograma e outros mais significativas e assinalar com um sinal de interrogação, à margem, os pontos de discordância ou não entendimento.

Dicas para resumir:

  1. Leitura inicial atenta para entender o assunto em questão;
  2. Leituras subsequentes para seleccionar as ideias principais do texto, pontuando o que for mais relevante;
  3. A primeira coisa que deve ser escrita no resumo é a referência bibliográfica do texto-base. Faça um cabeçalho e escreva a referência completa;
  4. Procure ser fiel ao texto original, buscando reproduzir as ideias do autor, mesmo quando estiver usando as suas próprias palavras;
  5. Destaque a ideia principal do texto e os detalhes mais importantes;
  6. Sublinhe o texto. Mas faça isso sempre numa segunda ou terceira leitura;
  7. Resumir cada parágrafo;
  8. Verificar se está havendo coerência e sequência lógica entre os parágrafos resumidos, para fazer os ajustes necessários;
  9. Grifar as palavras-chave que envolvem as ideias fundamentais;

OBS.: O resumo não é um comentário crítico; você deve ater-se às ideias do autor, sem emitir sua opinião, por isso as ideias do resumo devem ser fiéis às expostas no texto original.

Tipos de resumo:

O resumo tem várias utilizações. Isto significa, também, que existem vários tipos de resumo. Você irá encontrar resumos como parte de uma monografia, de um artigo, em catálogos de editoras, em revistas especializadas, em boletins bibliográficos, etc. Por isso, antes de fazer um resumo, você deve saber a que ele se destina, para saber como ele deve ser feito.

Resumo indicativo ou descritivo:

Também conhecido como abstract (resumo, em inglês), este tipo de resumo apenas indica os pontos principais de um texto, sem detalhar aspectos como exemplos, dados qualitativos ou quantitativos etc. Um bom exemplo deste tipo de resumo são os resumos de artigos científicos.

Resumo informativo ou analítico:

Este tipo de resumo informa o leitor sobre outras características do texto. Um resumo informativo, no caso de um relatório de pesquisa, não diria apenas de que trata a pesquisa (como seria o caso do resumo indicativo), mas informaria também as finalidades da pesquisa, a metodologia utilizada e os resultados atingidos.

Informa o conteúdo e as principais ideias do autor; mostra os objectivos e o assunto, os métodos e as técnicas, os resultados e as conclusões. Não apresenta, também, julgamentos de valor e comentários pessoais.

Resumo crítico ou resenha:

  • Quando um resumo crítico é escrito para ser publicado em revistas especializadas, é chamado de resenha. Ocorre que, por costume, os professores tendem a chamar de resenha o resumo crítico elaborado pelos estudantes como exercício didático. A rigor, você só escreverá uma resenha no dia em que seu resumo crítico for publicado em uma revista. Até lá, o que você faz é um resumo crítico.
  • Este é, provavelmente, o tipo de resumo que você mais terá de fazer a pedido de seus professores ao longo do seu curso. O resumo crítico é uma redacção técnica que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica ou literária.
  • Formula um julgamento de valor, interpreta o texto original, avaliando-o e comparando-o a outros.
Recapitulando:

  • É uma apresentação sintética e selectiva das ideias de um texto, ressaltando a progressão e articulação delas. Nele devem aparecer as principais ideias do autor no texto.
  • O resumo tem por objectivo dar uma visão rápida ao leitor, para que ele possa decidir sobre a conveniência da leitura do texto inteiro.

Em geral um bom resumo deve ser:

  1. Breve e conciso: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários.
  2. Pessoal: um resumo deve ser sempre feito com suas próprias palavras. Ele é o resultado da sua leitura de um texto.
    Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as ideias centrais (o argumento) daquilo que se está resumindo. Assim, as ideias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja, como tendo uma relação entre elas. O texto do resumo deve ser compreensível.
Para finalizar:

  • Trata-se de um processo de extracção de ideias de um determinado texto ou de uma determinada obra literária. Não se trata de redução do conteúdo do texto e sim de uma sintetização das ideias usando o vocabulário de estudante.

Outras informações:

  • O acto de resumir textos objectiva instrumentalizá-lo a fim de que você possa, ao ler, apreender aquilo que realmente é essencial.
  • Ao resumir o texto, você vai expor, em poucas palavras, o que o autor expressou de uma forma mais longa.
  • Assim, deve saber discernir do secundário e relacionar as idéias entre si, de uma forma sintética.
Aprendendo a resumir, você terá mais facilidade ao estudar as diferentes disciplinas, uma vez que saberá encontrar num texto as idéias mais relevantes.

Disponível em:


Acesso em: 24 maio 2012