Mind Book Store
sexta-feira, 20 de julho de 2012
A
hospedeira
Sobre
a Autora:
Nome
completo: Stephenie
Meyer
Pseudônimo:
Não
usa
Localidade:
Cave
Creek, Arizona, EUA
Gênero:
Romance,
suspense e ficção
Stephenie
Sonnibe Meyer nasceu em Hartford, Connecticut na vespera do natal em
24 de dezembro de 1973, filha de Stephen Morgan e Candy. Ela cresceu
em Phoenix, Arizona, com cinco irmãos: Seth, Emily, Jacob, Paul, e
Heidi. Ela frequentou a escola Chaparral High School, em Scottsdale,
Arizona, e cursou literatura inglesa na Universidade Brigham Young,
em Provo, Utah, onde se formou em 1995. Meyer é membro de A Igreja
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Conheceu seu marido
Christian, mais conhecido por "Pancho", quando era pequena,
casou-se com ele em 1994. Juntos, eles têm três filhos: Gabe, Seth
e Eli. Após escrever Crepúsculo (Twilight), Stephenie ganhou 3
prêmios: um do NY Times e dois da Associação das Bibliotecas
Americanas.
Crepúsculo
(Twilight nos EUA), é o seu primeiro romance. Depois da sua
publicação, Stephenie foi escolhida como um dos "novos autores
mais promissores de 2005" pela Publishers Weekly. O sucesso
desta obra lhe rendeu contratos de adaptação para o cinema,
produtos e o planejamento de novas obras com a Little, Brown and
Company.
Meyer
atualmente vive em Cave Creek, Arizona, e possui também uma casa em
Marrowstone Island, Washington. A escritora já veio ao Brasil, em
novembro de 2010, juntamente da equipe de filmagem de Amanhecer,
longa-metragem de que foi produtora oficial.
Meyer
ganhou recentemente duas versões de sua biogafia: uma em quadrinhos,
feito originalmente pela Bluewater Comics, "Twilight Unbound:
The Stephenie Meyer Story", que conta a vida e a inspiração
para a saga, a história e as lendas de Forks; e uma outra,
não-autorizada, do biógrafo americano Marc Shapiro.
A
Editora:
INTRÍNSECA: JUVENTUDE E COMPETÊNCIA
EDITORIAL
Uma editora jovem, não só
na idade — afinal foi fundada em dezembro de 2003 — mas no
espírito inovador de optar pela publicação de ficção e não
ficção priorizando a qualidade, e não a quantidade de lançamentos.
Essa é a marca da Intrínseca, cujo catálogo reúne títulos
cuidadosamente selecionados, dotados de uma vocação rara: conjugar
valor literário e sucesso comercial.
Com uma apurada seleção de títulos, vários livros alcançam um expressivo número de leitores, figurando em listas de best-sellers por muitos meses, obtendo assim uma incomum unanimidade de elogios por parte do público, da crítica e do mercado. À bem cuidada curadoria editorial alia-se o apuro na produção gráfica, o que transforma as edições em objetos de culto a serviço da boa literatura.
A orientação editorial privilegia temas e estilos que se destacam pela diferença, ousadia e impacto. A Intrínseca tem em seu catálogo, hoje, noventa livros, sendo três deles entre os dez mais vendidos do país. Temos como foco o valor intrínseco do livro – a sua inestimável importância cultural, com o objetivo de guardar, de uma forma diferenciada, um universo particular em cada título publicado.
Disponível em:
- http://www.stepheniemeyer.com/bio.html
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Stephenie_Meyer
- http://www.intrinseca.com.br/site/editora.php
Acesso em: 20
julho 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Beijada
por um Anjo
Almas
Gêmeas
Neste terceiro livro da série, Beijada Por Um Anjo – Alma Gemeas,
para alguns é o momento da verdade e para outros é apenas a
conclusão ou desilusão de suas hipoteses. E sim o final aliado a
momentos de suspensse e um pouquinho de adrenalina é muito, muito
interessante apesar de inevitavel.
Infelizmente não me recordo de ter lido outras obras de Elizabeth
Chandler para poder minuciar melhor seu mundo literário, mas até onde
pude perceber é uma autora concisa e não deixa arestas na história. O que encontrei um pouquinho de dificuldade nas leituras das obras foi que no meu exemplar a continuação estava desconexa sem a seqüência correta, no caso pulando partes da história, o que infelizmente deixa a narrativa confusa e um pouco fora de foco.
Nesta série que iniciou como uma trilogia e só anos depois veio a se tornar uma série com o lançamento das continuações quatro e cinco e possivelmente um sexto livro a caminho Elizabeth relata um romance cheio de suspense e ficção de
forma muito simples e sem meandros, uma leitura muito gostosa e facil.
Ela consegue deixar pistas sutis subentendidas mas, que só revelam, realmente a complexidade no desenrolar do tema.
Deixo a dica para quem quiser desfrutar de mais alguns livros de Elizabeth
Chandler assim como eu:
SÉRIES:
Beijada
por um Anjo:
( que é claro deixou ser uma trilogia e passou a ser uma série)
1.
Beijado por um anjo (1995)
2.
A Força do Amor (1995)
3.
Almas Gêmeas (1995)
4.
Destinos Cruzados (2011)
5. Revelações
(2012)
6.
….
Dark
Secrets:
1.
Legacy of Lies (2000)
2.
Don’t Tell (2001)
3.
No Time to Die (2001)
4.
The Deep End of Fear (2003)
5.
The Back Door of Midnight (2004)
Livros:
Hot
Summer Nights (1996)
At
First Sight (1998)
Love
Happens (1998)
I
Do (1999)
Eloise
at Christmas (2003)
Summer
in the City (2006)
Love
at First Click (2009)
Participações:
First
Kisses
The
Real Thing (2007)
Ivy
está de volta às aulas e, como já era de se esperar, todos estão
de olho na garota que estava com Tristan Carruthers na noite em que
ele morreu.
Tentando
voltar à sua vida normal, acontecimentos estranhos assustam Ivy.
Seus pesadelos são cada vez mais claros, e ela tenta se lembrar com
detalhes de tudo o que aconteceu na noite do acidente.
O
quebra-cabeça vai sendo montado, mas para que ela descubra toda a
verdade e consiga se livrar do perigo constante que a rodeia, precisa
da ajuda de Tristan. Com o passar do tempo, ela volta a sentir a
presença de seu amor e, então, juntos irão lutar para que Ivy
sobreviva.
Mas
ainda há uma grande dúvida no coração de ambos: se Tristan salvar
Ivy, isso significa que sua missão na Terra terá terminado?
Capitulo
1
Com o
queixo empinado e os cabelos louros e encaracolados puxados para
trás, Ivy bateu a porta da orientadora da escola e foi andando pelo
corredor. Vários rapazes da equipe de natação viraram-se para
vê-la caminhando até seu armário. Ivy fez o que pôde para
retribuir-lhes o olhar com confiança. A calça e a blusa que estava
usando no primeiro dia letivo haviam sido escolhidas por Suzanne; sua
amiga de longa data e também especialista em moda. Que pena ela não
ter escolhido também um saco para enfiar na cabeça que combinasse
com seu traje, pensou Ivy. Passou em frente ao quadro de avisos do
terceiro ano do ensino médio. As pessoas cochichavam, apontavam para
ela com tímidos acenos de cabeça. Situações que já deveria ter
imaginado que fossem acontecer.
As
pessoas apontariam o dedo para qualquer uma por quem Tristan
Carruthers tivesse se apaixonado. Qualquer pessoa que tivesse estado
com Tristan na noite em que ele havia morrido seria alvo de
cochichos. Assim, era natural que elas apontassem, cochichassem e
observassem com muita, muita atenção qualquer pessoa que tivesse
tentado o suicídio por não conseguir superar a morte de Tristan. E
era isso que todos comentavam a respeito de Ivy: que, por causa do
coração partido, havia tomado umas pílulas, tentando, em seguida,
se jogar na frente de um trem.
Ela só
se lembrava da parte do coração partido, do longo verão depois do
acidente de carro, dos pesadelos com o cervo batendo contra o
para-brisa. Três semanas atrás, tivera um de seus pesadelos e
acordara gritando. Tudo o que conseguia se lembrar sobre aquela noite
era de ter sido consolada por seu irmão adotivo, Gregory, e de ter
caído no sono logo depois, olhando para a foto de Tristan. Aquela
foto, sua foto predileta de Tristan, a foto em que ele usava um velho
casaco da escola e um boné de beisebol com a aba virada para trás,
agora a assombrava. Já a assombrava mesmo antes de ouvir a versão
de seu irmão caçula sobre os acontecimentos daquela noite.
A
história de Philip sobre um anjo tê-la salvado não convenceu sua
família nem a polícia de que não fora uma tentativa de suicídio.
E como ela podia negar ter ingerido uma droga que aparecera no exame
de sangue feito pelo hospital? Como poderia argumentar contra o
depoimento do maquinista do trem à polícia alegando que não teria
conseguido parar a tempo?
- Medo, medo, medo – uma voz vibrante interrompeu os pensamentos de
Ivy. – Quem quer brincar do jogo do medo, medo, medo?
Estava
gritando, escondido embaixo do espaço coberto da escada. Ivy sabia
que era o melhor amigo de Gregory, Eric Ghent, e continuou andando.
- Medo, medo, medo…
Como ela
não reagiu, ele saiu debaixo da escada, parecendo um esqueleto
emergindo da tumba.
Os parcos
cabelos loiros pareciam faixas penteadas para trás, mostrando a
enorme testa, e seus olhos, pálidas bolas de gude azuis encaixadas
em orifícios cercados por ossos. Ivy não tinha visto Eric nas
últimas três semanas; suspeitava que Gregory estivesse mantendo seu
amigo zombeteiro longe dela.
Eric
começou a se mover rapidamente, o suficiente para bloquear a
passagem dela. – Por que você não foi até o fim? Perdeu a
coragem? Por que você não se matou?
- Desapontado? – indagou Ivy.
- Medo, medo, medo – foi a resposta provocativa dele.
- Me deixe em paz, Eric – Ivy disse, apertando o passo.
- Uh-hu, agora não – respondeu, agarrando seu pulso, seus dedos
esqueléticos apertavam o braço dela com força. – Você não pode
me dar o fora agora, Ivy. Você e eu temos muito em comum.
– Não temos nada em comum – respondeu, soltando-se dele.
– Gregory – disse, enumerando com um dedo. – Drogas –
levantou o segundo dedo. – E nós dois somos campeões no jogo do
medo – balançando o terceiro dedo. – Somos parceiros agora.
Ivy
continuou andando, embora quisesse mesmo sair correndo. Eric vinha
atrás dela, continuando a provocar.
- Conte para seu bom amigo, o que a levou a fazer isso? No que você
estava pensando quando viu o trem passar correndo pelo trilho bem ali
embaixo? Qual foi a sua viagem?
Ivy
sentiu repulsa pelas perguntas dele. Parecia impossível pensar que
ela, deliberadamente, pularia na frente de um trem. É certo que
perdera Tristan, mas ainda havia pessoas em sua vida que eram muito
amadas por ela – Philip e sua mãe, Suzanne e Beth, e Gregory, que
sempre a protegera e consolara desde a morte de Tristan. Gregory
tinha passado por muita coisa também, o suicídio de sua mãe havia
acontecido um mês antes da morte de Tristan. Ivy viu a dor e a raiva
que aquela morte causaram a ele, e parecia totalmente insano que ela
pudesse tentar fazer a mesma coisa.
Contudo,
todos diziam que ela havia feito sim. O próprio Gregory dizia.
- Quantas vezes tenho de falar para você, Eric? Não consigo me
lembrar do que aconteceu naquela noite, não consigo!
- Mas você vai – disse, abafando o riso. – Mais cedo ou mais
tarde, você vai.
Com isso,
ele saiu da frente dela e se virou, como um cão quando chega ao
final de seu território. Ivy continuou caminhando em direção ao
seu armário e ao de suas amigas, ignorando outros olhares curiosos.
Tinha esperança de que Suzanne e Beth já tivessem terminado a
reunião de orientação aos formandos.
Não era
preciso encontrar o número do novo armário de Suzanne Goldstein.
Ela não estava lá, mas o armário estava impregnado do aroma de seu
perfume favorito, o que levou Ivy – bem como todos os rapazes que
desejavam deixar um recado para Suzanne – ao local exato. Suzanne
estava saindo com três rapazes diferentes no momento, uma estratégia
para deixar Gregory enciumado.
O armário
de Beth Van Dyke, que ficava próximo ao de Ivy este ano, já tinha
um papel grudado na porta, mas, provavelmente, não era recado de um
belo admirador. O mais certo era que ela mesma devia ter fechado a
porta deixando de fora uma das muitas anotações sobre suas
histórias de romances tórridos, uma das muitas que constavam em
seus cadernos.
Ivy
seguiu em frente até chegar ao seu próprio armário para deixar
alguns livros. Ajoelhando-se, digitou a combinação e abriu a porta.
Suspirou. Do lado de dentro da porta, havia uma fotografia de
Tristan, a mesma fotografia que a vinha assombrando nas últimas três
semanas. Por alguns segundos, mal conseguiu respirar. Como aquilo
tinha ido parar ali?
Rapidamente,
começou a se lembrar de tudo que fizera naquela manhã: chamada na
sala de preparação; depois, reunião geral e loja da escola, e,
finalmente, reunião com a orientadora. Leu a lista das atividades
duas vezes, mas não conseguia se lembrar de ter colocado a foto na
porta. Será que estava mesmo enlouquecendo?
Ivy
fechou os olhos e recostou-se na porta do armário. Estou louca,
pensou. Estou mesmo louca.
- Estou maluca, Gregory? – era o que tinha perguntado há três
semanas, em seu quarto, no primeiro dia após ter retornado do
hospital. Estava com a fotografia de Tristan nas mãos e tremia.
Gregory tirou a foto das mãos dela gentilmente e a deu para Philip,
seu salvador de nove anos de idade.
- Você vai ficar melhor, Ivy. Tenho certeza – disse Gregory,
fazendo-a deitar-se na cama ao lado dele e colocando seu braço ao
redor dela.
- O que significa que estou louca agora.
Gregory
não respondeu logo em seguida. Já tinha percebido que ele estava
diferente quando foi visitá-la no hospital. Seus cabelos negros
estavam impecáveis, como sempre, e seu belo rosto parecia uma
máscara, exatamente como quando o vira pela primeira vez, escondendo
seus pensamentos mais profundos em seus olhos acinzentados.
É algo
difícil de entender, Ivy – disse, com cautela. – É difícil
saber exatamente no que você estava pensando naquele momento –
olhou para Philip, que devolvia a foto ao seu lugar no porta-retratos
em cima da escrivaninha. – E com certeza a história de Philip não
ajuda muito.
O irmão
reagiu expressando seu olhar teimoso.
- Talvez agora que não há ninguém por perto, você possa nos dizer
o que realmente aconteceu, Philip.Philip olhou para as duas
prateleiras vazias que um dia abrigaram a coleção de anjos de Ivy.
As estatuetas eram dele agora. Ivy tinha dado a ele com a condição
de que nunca mais falasse em anjos novamente.
- Eu já contei.
- Conte novamente – Gregory disse em um tom baixo e tenso.
- Por favor, Philip. Vai me ajudar – disse Ivy, estendendo a mão
para ele.
Ele a
deixou segurar sua mão sem muita firmeza. Sabia que estava cansado
de ser interrogado, primeiro pela polícia, depois pelos médicos no
hospital e, por último, por sua mãe e pelo pai de Gregory, Andrew.
- Eu estava dormindo. Depois do seu pesadelo, Gregory disse que
ficaria com você. Peguei no sono novamente. Mas, depois, ouvi alguém
me chamando, não sabia quem era no começo. Ele me mandou acordar.
Disse que você precisava de ajuda.
Philip
parou de narrar como se a história tivesse chegado ao fim.
- E?
Olhou
para as prateleiras vazias, depois soltou a mão dela.
- Continue – pediu Ivy.
- Você vai gritar comigo.
- Não vou. E nem o Gregory vai – disse, lançando a Gregory um
olhar de advertência. – Apenas nos conte o que você lembra.
- Você ouviu uma voz em sua cabeça – disse Gregory. – E ela
dizia que Ivy precisava de ajuda. A voz parecia a de Tristan.
- Era o Tristan – insistiu Philip. – Era o anjo Tristan!
- Está bem, está bem – disse Gregory.
- A voz lhe disse qual era o problema comigo? A voz disse a você
onde eu estava?
Ele
balançou a cabeça. – Tristan me disse para colocar meus sapatos,
descer a escada, e ir para a porta dos fundos. Depois, corremos pelo
gramado até o muro de pedras. Sabia que não podia ultrapassá-lo,
mas Tristan disse que não havia problemas porque ele estava comigo.
Ivy
conseguia sentir a tensão no corpo de Gregory ao lado do seu, mas
concordava com a cabeça, encorajando Philip a continuar.
- Foi assustador, Ivy, descer a montanha. Era difícil de escorar. As
pedras eram escorregadias demais.
- É impossível – disse Gregory, expressando frustração e
perplexidade. – Uma criança jamais conseguiria fazer aquilo. Eu
não conseguiria fazer aquilo.
- Tristan estava comigo – salientou Philip.
- Não sei como você chegou à estação, Philip – disse Gregory
com a raiva à flor da pele. – Mas estou cansado dessa história de
Tristan. Não quero ouvi-la novamente.
- Eu quero – Ivy disse em voz baixa, percebendo que Gregory prendia
o fôlego. – Continue – disse.
- Quando chegamos ao pé da montanha, ainda tínhamos de passar por
uma outra cerca. Perguntei o que estava acontecendo, mas Tristan
não me
falou. Só disse que tínhamos de ajudar você. Então, comecei a
escalar a cerca, daí eu quase estraguei tudo. Pensei que, como
Tristan era um anjo, conseguiria voar – Gregory levantou-se e
começou a andar pelo quarto. – Mas nós dois juntos não podíamos,
então acabamos caindo do topo da cerca.
Ivy olhou
para o tornozelo enfaixado do irmão. Seus joelhos estavam roxos e
feridos.
- Então ouvimos o apito do trem. E tínhamos de continuar correndo.
Quando chegamos mais perto, vimos você na plataforma. Gritamos para
você, Ivy, mas você não nos ouvia. Subimos a escada correndo e
atravessamos a ponte. Foi, então, que vimos o outro Tristan, o que
estava de boné e casaco, igual ao da fotografia – disse, apontando
para ela.
Ivy
estremeceu.
- Então – disse Gregory – o anjo Tristan estava em dois lugares
– com você e também do outro lado dos trilhos. Ele estava fazendo
uma brincadeira com ela, pedindo que fosse até ele. Não era uma
brincadeira muito legal.
- Tristan estava comigo – enfatizou Philip.
- Então, quem estava do outro lado? – perguntou Gregory.
- Um anjo mau – Philip respondeu com convicção. – Alguém que
queria ver Ivy morta.
Gregory
pestanejou.
Ivy
deixou o corpo, apoiado na cabeceira, afundar-se na cama. Por mais
bizarra que a história de Philip parecesse, era algo mais real para
ela do que a ideia de ter ingerido drogas para se atirar na frente do
trem. E não se podia negar o fato de que, de alguma forma, seu irmão
fora até lá para salvá-la no último minuto. O maquinista tinha
visto uma forma indistinta na frente do trem e havia passado um rádio
para a central avisando que não conseguiria parar a tempo.
- Pensei que você tivesse visto Tristan – disse Philip.
- Como assim? – Ivy perguntou.
- É que você se virou. Achei que tivesse visto a luz – Philip
disse, lançando-lhe um olhar esperançoso.
Ivy
balançou a cabeça. – Não me lembro. Não me lembro de nada
referente à estação de trem.
Talvez
fosse mais fácil se nunca viesse a se lembrar do que acontecera, Ivy
pensou. Mas, toda vez que olhava para a foto, sentia sua mente
arrepiar. Algo não permitia que desviasse o olhar e esquecesse. Ivy
encarava a foto até esta ficar turva. Nem percebeu que havia
começado a chorar.
- Ivy… Ivy, não.
As
palavras de Suzanne trouxeram-na de volta ao tempo presente. Assim
que ergueu a cabeça, sua amiga ajoelhou-se ao lado do armário. A
boca delineada pelo batom chamativo. Beth, que também havia
retornado da orientação, estava de pé bem atrás, procurando
lenços de papel na mochila. Olhou para Ivy e o brilho de seus olhos
refletia as lágrimas da amiga.
- Estou bem – disse, enxugando os olhos rapidamente, olhando de uma
para a outra. – Sério, estou bem.
Mas dava
para perceber que não acreditavam nela. Gregory a trouxera para a
escola naquele dia e Suzanne a levaria para casa. Era como se não
confiassem nela dirigindo, como se pensassem a todo minuto que ela
perderia o controle e se atiraria de um penhasco.
- Você não devia pendurar essa foto no seu armário – comentou
Suzanne. – Mais cedo ou mais tarde, você vai ter de deixar isso
para trás, Ivy. Você só está fazendo com que fique… –
hesitou.
- Louca?
Suzanne
passou a mão na sua vasta cabeleira negra, depois ficou mexendo no
seu brinco de argola dourada. Nunca tinha ficado
constrangida
ao expressar seus sentimentos antes, mas estava sendo cautelosa
agora. – Não é saudável, Ivy – disse, finalmente. – Não é
bom deixar essa fotografia aqui, fazendo com que você se lembre toda
vez que abrir a porta.
- Mas não fui eu quem a colocou aqui – disse Ivy.
Suzanne
franziu a testa. – O que você está dizendo?
- Você me viu fazendo isso? – Ivy perguntou.
- Bem, não, mas você tem de se lembrar… – a amiga começou a
dizer.
- Não me lembro.
Suzanne e
Beth entreolharam-se.
- Então, alguém deve ter colocado – disse Ivy, tentando aparentar
bem mais certeza do que realmente tinha. – É uma fotografia da
escola. Qualquer um pode ter uma cópia. Eu não a coloquei aqui,
então outra pessoa deve ter feito isso.
Houve um
momento de silêncio. Suzanne suspirou.
- Você conversou com a orientadora hoje? – perguntou Beth.
- Acabei de vir de lá – disse Ivy, fechando o armário, deixando a
fotografia lá dentro.
Levantou-se ao lado de Beth, cuja vestimenta também havia sido
escolhida por Suzanne. Mas Beth poderia estar vestida “na última
moda” que, para Ivy, sempre se pareceria com uma coruja de olhos
bem abertos, com seu rosto arredondado e seus cabelos frisados feito
plumas.
- O que a Srta. Bryce disse? – perguntou Beth enquanto caminhavam
pelo corredor.
- Não muito. Devo conversar com ela duas vezes por semana e aparecer
por lá sempre que tiver um dia ruim. Então, vocês duas irão
segunda-feira? – perguntou, mudando o assunto.
Os olhos
de Suzanne brilharam. – À festa da família Baines? É a tradição
do Dia do Trabalho! – sentia-se aliviada por falar sobre a festa.
Ivy sabia
que o último mês fora difícil para Suzanne. Ela havia ficado tão
enciumada com a atenção que Gregory dava a Ivy que chegou a deixar
de falar com a melhor amiga. Depois, quando Gregory contou a Suzanne
que Ivy havia tentado cometer suicídio, sentiu-se culpada por ter
rompido com a amiga. Mas Ivy sabia que ela também tinha sua parcela
de culpa no rompimento. Tinha se aproximado demais de Gregory. Nas
três semanas que se seguiram ao incidente na estação de trem,
Gregory afastara-se de Ivy, tratando-a mais como uma irmã do que
como a garota por quem tinha um interesse amoroso. Suzanne voltou a
se aproximar de Ivy, e Ivy estava feliz com isso.
- Vamos à festa da família Baines desde criança – Beth contou a
Ivy. – Todo mundo em Stonehill vai.
- Menos eu – disse Ivy.
- E Will. Ele se mudou para cá no inverno passado, como você –
disse Beth. – Falei com ele sobre a festa e ele vai.
- Vai? – Ivy tinha percebido que Beth e Will estavam cada vez mais
próximos. – Ele é um bom rapaz.
- É mesmo – disse Beth, cheia de entusiasmo.
As duas
ficaram se examinando por alguns minutos. Será que Beth e Will
estavam se tornando mais que amigos? Ivy perguntava-se. Depois de
escrever todas aquelas histórias românticas, talvez Beth tivesse se
apaixonado finalmente. Não seria algo difícil de acontecer: muitas
garotas gostavam de Will. Ivy mesmo sentia que sempre que olhava em
seus olhos castanhos escuros… ao perceber o que estava pensando,
rapidamente desviou o pensamento. Jamais se permitiria apaixonar-se
novamente.
As
garotas saíram da escola e Suzanne levou-as por um caminho cheio de
rodeios até o carro, o qual, convenientemente, passava pelo campo de
futebol em que o time estava treinando.
- Tenho de conseguir informações sobre o time – disse Suzanne
depois de vários minutos de observação. – E se eu ficar caidinha
pelo
número 49 e acabar descobrindo que ele é só um aluno de segundo
ano?
- Um gato é sempre um gato – Beth respondeu filosoficamente. – E
mulheres mais velhas com rapazes mais novos está super na moda.
- Não diga a Gregory que olhei – disse Suzanne em um sussurro
encenado enquanto iam para o carro.
- Olhar é proibido? – perguntou Beth de forma inocente.
- Pensando bem, conte para ele, conte! – disse Suzanne, agitando os
braços dramaticamente. – Deixe que ele saiba, Ivy, que estou
disponí-vel e olhando para os rapazes.
Ivy só
sorriu. Desde o começo, Suzanne e Gregory faziam joguinhos
psicológicos um com o outro.
- Quer dizer, por que tenho de ficar presa a um cara só? –
continuou Suzanne.
Ivy sabia
que era tudo teatro. Suzanne estava obcecada por Gregory desde março
e queria desesperadamente que ele se prendesse a ela.
- Vou começar na festa da família Baines – disse, abrindo o
carro. – É lá que vários namoros da escola começaram, sabia?
- Você está planejando quantos? – provocou Ivy.
- Seis.
- Ótimo – disse Beth. – Mais seis corações partidos para eu
escrever a respeito.
- Eu concordaria com cinco – acrescentou Suzanne, lançando a Ivy
um olhar travesso. – Se você começasse um e parasse de pensar em
Tristan.
Ivy não
respondeu.
Suzanne
entrou no carro, fechou a porta, e estendeu a mão para destravar a
porta do passageiro. Mas, antes que Ivy pudesse abri-la, Beth pegou
em sua mão. Falou rapidamente, mas em voz baixa:
- Você não pode esquecer, Ivy. Ainda não. Seria perigoso esquecer.
Novamente
Ivy sentiu aquela sensação de arrepio em sua nuca.
Então,
Beth abriu a porta do seu próprio carro, entrou nele e saiu em
velocidade.
Suzanne
olhou pelo espelho retrovisor, franzindo a testa. – Não sei o que
deu naquela garota. Ultimamente parece um coelho assustado,
saltitando para lá e para cá. O que ela acabou de dizer a você?
Ivy
deu de ombros. – Só um conselho.
- Não me diga – teve outra das suas premonições.
Ivy
ficou em silêncio.
Suzanne
riu. – Você tem de admitir, Ivy, a Beth é esquisita. Nunca levo
os “conselhos” dela a sério. Você também não deveria.
- Não levei até agora – disse Ivy. E nas duas ocasiões, pensou, me arrependo de não ter levado.
Capitulo
2
***
terça-feira, 5 de junho de 2012
Beijada
por um Anjo
A
Força do Amor
Com Relação ao segundo livro da série, Beijada Por Um Anjo – A
Força do amor, partimos da recuperação do desatroso e insólito
final, par a aceitação e novas descobertas, recuperamos o folego e
começamos a perceber o aprofundamento da trama. Apesar de fatos
estranhos e desconcertantes passarem a fazer parte da vida dos
personagens aproximando-os ou distanciando-os, o leve e engraçado
intrincado de fatos logo passa a fazer sentido apesar das poucas
elucidações prestes a acontecer. Aqui pode começar a afirmar que
nem tudo nesse emaranhado de fatos é como parece ou no minimo é o
que Elizabeth quer nos fazer pensar...
Quatro
semanas se passaram desde o acidente em que Ivy Lyons perdeu Tristan,
o grande amor de sua vida, e deixou de acreditar em anjos. Os dias
têm sido difíceis e, para superá-los, Ivy busca forças na família
e nos amigos. Sua grande motivação agora é ensaiar para a
apresentação de piano no Festival de Artes de Stonehill, já que
Suzanne, sua amiga de infância, pensando em animá-la, fez a
inscrição, mesmo contra a sua vontade.
Ainda
sem saber lidar com seus poderes angelicais, Tristan Carruthers conta
com a ajuda de Lacey um anjo mais experiente para aprender a tocar
nas pessoas, canalizar energia e voltar ao passado. Assim, os dois
partem em busca de respostas para o acidente, de um modo de fazer Ivy
sentir Tristan e, principalmente, de revelar a ela que o acidente
foi, na verdade, um assassinato.
Todo
esforço de Ivy para superar a perda de Tristan é interrompido por
pesadelos que a fazem reviver o dia do acidente e se misturam com
fatos do dia do suicídio de Caroline, ex-mulher de Andrew, marido de
sua mãe. O temor de Ivy é acalentado nos braços de Gregory, seu
irmão adotivo.
Angustiado
com os contínuos pesadelos da amada, Tristan decide que é a hora de
fazer contato e segue seu objetivo com a ajuda de Lacey. Mas como
aproximar-se de Ivy se ela não acreditava mais em anjos e ele agora
era um?
O
amor que os une será o canal para Tristan se aproximar de Ivy e
alertá-la sobre as pessoas que estão ao seu redor. Será que todos
em que ela confia são realmente seus amigos?
Capitulo 1
“Desta vez eu vou conseguir fazer contato com ela!” Tristan
disse. “Tenho de avisar Ivy, eu tenho adizer a ela que a batida de
carro não foi um acidente. Lacey, me ajude! Você sabe que essa
história anjo não funciona de maneira natural comigo. “
” Agora você falou a verdade “, Lacey respondeu, recostando-se
contra a lápide de Tristan.”Então você virá comigo?”
Lacey verificou as unhas, longas unhas roxas que não trincavam ou
quebravam, assim como ogrosso cabelo castanho de Tristan nunca iria
crescer novamente. Enfim, ela disse: ”Euacho que posso
aguentar uma festa na piscina por uma horinha. Mas escute, Tristan,
nãoespera que eu seja uma visitante perfeitamente angelical.
***
Ivy estava a beira da piscina, a água fria, ocasionalmente espirrava
nela, arrepiava sua pele. Duasmeninas passaram por ela, perseguidas
por um cara com uma pistola de água. Os trêscairam na piscina
junto, deixando Ivy encharcado por uma chuva de gotas geladas.Se isto
tivesse sido no ano anterior, ela teria tremido, tremido e
rezando para seu anjo da água. Masos anjos não eram reais. Ela
sabia que agora. No inverno anterior, quando ela tinha
ficadopendurada na prancha muito acima da piscina da escola,
congelada com medo que ela conheciadesde a infância, ela havia orado
para seu anjo da água. Mas foi Tristan, que havia salvado.
Ele lhe ensinara a nadar. Apesar de seus dentes baterem desde o
primeiro dia, e o próximo, e opróximo, ela adorou a sensação
da água quando passava por ela. Ela tinhao amava, mesmo quando ele
argumentou que os anjos não eram reais. Tristan tinha rasão.E agora
Tristan foi, juntamente com sua crença em anjos.
“Indo nadar? “
Ivy se virou rapidamente e viu seu próprio rosto bronzeado e de
tumbleweedcabelos de ouro refletida nos óculos de sol de Eric Ghent.
Seu cabelo molhado era penteado paratrás, quase transparente contra
sua cabeça. “Sinto muito não temos um trampolim alto”,Eric
disse. Ela ignorou o pequeno golpe. “É uma bela piscina
de qualquer jeito.” “Ébem pouco profunda “, disse ele, tirando
seus óculos de sol, deixando-osna sua medula óssea contra seu
peito. Os olhos Eric eram azul claro,e seus cílios eram
tão pálido que parecia que ele não tinha nenhum. “Eu posso
nadar. “, Ivy disseele.
“Verdade”. Um dos lados da boca de Eric enrolado. “Deixe-me
saber quando estiver pronta”,disse-lhe, em seguida, afastou-se
para conversar com outros convidados.Ivy não esperava que
Eric fizesse coisa melhor do que isso. Embora tivesse convidou ela e
seus doisamigos mais próximos para sua festa de verão na piscina,
eles não eram membros da elite Stonehill.Ivy estava certo de que
Beth, Suzanne, e ela estava lá só a pedidodo melhor amigo de Eric e
meio-irmão de Ivy, Gregory. Ela olhou em toda apiscina em fila de
gente tomando sol, em busca de suas amigas. No meio de umadúzia de
corpos oliosos e cabeças oxigenadas estava Beth, com um chapéu
enorme ealgo semelhante a um vestido largo. Ela estava falando a mil
por hora com WillO’Leary, outro dos amigos de Gregory. De alguma
forma, Beth Van Dyke, quenunca tinha sonhado em ser legal, e Will,
que era super legal, tinha se tornam amigos.As meninas em torno deles
foram se organizando para mostrarao sol ou para Will seu melhor
ângulo, mas não percebeu. Ele estava balançando a
cabeçaencorajador para Beth, que foi, provavelmente, dizendo-lhe sua
mais recente idéia de umahistória. Ivy se perguntou, se de sua
maneira, Will gostava dos escritos de Beth
(poemas e
histórias, e, uma vez para aula de história, uma biografia de
Maria, Rainha dosEscoceses), que de algum modo sempre se
transformavam em contos de emoções doromance. O pensamento fez
Ivy sorrir. Will olhou em toda a piscina, mesmo
depoise pegou o sorriso. Por um instante, seu rosto parecia em
chamas. Talvez fosse apenasa cintilação do sol na água, mas Ivy
deu um passo consciente para traz. Tão rapidamente,ele virou o rosto
para a sombra do chapéu de Beth.
Como Ivy
recuou sentiu a pele nua e fria. A pessoa não semover para fora do
caminho, mas baixou o rosto sobre o seu ombro, e raspou a boca em sua
orelha.”Eu acho que você tem um admirador”, disse Gregory.Ivy
não se afastou dele. Ela tinha me acostumado com seu meio-irmão,
sua tendênciainclinar-se demasiado perto, a sua maneira de
mostrar por trás dela de forma inesperada. “Umadmirador?
Quem? “Olhos cinzentos Gregory riu para ela. Ele era moreno, alto
emagro, com um bronzeado de passar horas por dia a jogar ténis. Nos
últimosmeses, ele e Ivy tinha passado muito tempo juntos, mas antes
de abrilnunca teria acreditado possível. Então, o que ela
e Gregory tinha emcomum foi o choque com a decisão de seus pais
para casar, e raiva edesconfiança de um no outro. Aos dezessete
anos. Ivy estava ganhando seu próprio dinheiro ecuidando de seu
irmão mais novo. Gregory estava correndo ao redor do
Connecticutrural em sua BMW com a gente rica que
desprezava qualquer um que não tivesse o mesmo que eles.
Mas tudo
isso parecia sem importância agora que ele tinha e Ivy
compartilhavam muito mais, o suicídio da mãe de Gregory e morte de
Tristan. Quandoduas pessoas que vivem na mesma casa, Ivy descobriu,
eles compartilham alguns de seussentimentos mais profundos, e,
surpreendentemente, ela veio confiar em Gregory.Ele estava lá quando
ela perdeu Tristan.
“Um
admirador”, Ivy repetiu, sorrindo. “Parece-me que você andou
lendo romances de Beth.”Afastou-se da piscina, e Gregory acompanhou
ela como uma sombra.Rapidamente Ivy fez uma varredura da área
do pátio buscando sua melhor e mais antiga amiga,Suzanne Goldstein.
Pelo bem de Suzanne, Ivy queria Gregory não ficasse tão perto.Ela
desejou que ele não sussurrasse para ela como se eles compartilharam
algum segredo.
Suzanne
vinha perseguindo Gregory desde o inverno, e Gregory havia
incentivadoa perseguição. Suzanne disse que eles eram oficialmente
namorando agora;Gregory sorriu e não admitiu nada. Bem enquando Ivy
colocou a mão emGregory para empurrá-lo um pouco para trás,
uma porta de vidro se abriu e surgiu Suzanneda casa da
piscina. Ela parou por um instante, como se analisasse a cena -
asafira oval da piscina, as esculturas de mármore, os terraços
deflores. A pausa lhe deu convenientemente uma chance para todos os
caras olharem para ela.Com seus cabelos negros brilhantes e um
biquíni minúsculo que parecia mais jóias do que a roupa, ela
suplantou todas as outras meninas, incluindo asque tinham sido
membros de longa data do grupo de Eric e Gregory. “Se alguém
temadmiradores “, Ivy disse,” é Suzanne. E se você for esperto,
você vai chegar láantes de vinte caras. “Gregory riu e afastou um
emaranhado de cabelos dourados da bochecha deIvy. Ele sabia que,
naturalmente, Suzanne estava vendo. Tanto Gregory e Suzanne
estavam jogando, e Ivy foi muitas vezes apanhada no meio.
Suzanne movia se com graça felina, chegando rapidamente, mas nunca
apareceu para mover se mais rápido do que em um passeio.
Linda
Roupa! Ela cumprimentou Ivy. Ivy piscou, então olhou para ela
com surpresa.Suzanne tinha ido com ela quando ela comprou a roupa e
nunca tinha lhe pedido para encontrar algo que caiu caisse melhor.
Mas é claro que isso era apenas uma estrategia para desviar a
atenção de Gregory para … para a joias de Suzanne.
“Realmente
parece fantástico em vocês. Ivy. “” Isso é o que eu lhe disse,
“Gregory disse em uma voz muito quente. Ele nunca disse coisa
algumasobre a roupa de banho de Ivy. Sua mentira foi destinado a
fazer ciúmes em Suzanne. Ivy lançoulhe um olhar e ele
riu.”Você trouxe qualquer protetor solar? “Suzanne perguntou.”
Eu não posso acreditar que eu esquecio meu.”Ivy não podia
acreditar que ele acreditou . Suzanne tinha vindo a trabalhar nessa
linha desde queforam doze e passava suas férias na casa de
praia dos Goldsteins ‘.”Sei que minha pele vai fritar “, disse
Suzanne.Ivy pegou a bolsa, que estava em uma cadeira próxima. Ela
sabia que Suzanne poderia estender-seno sol ao meio-dia sobre uma
folha de papel e ainda nunca se querimar. “Aqui. Fique.
Tenhobastante.” Então ela colocou o tubo na mãos de Gregory. Ela
começou a sair, mas Gregory agarrou pelobraço. “Como e você? “,
ele perguntou, a voz baixa e íntima.” quanto a mim o quê? “Não
você precisa de alguma loção? “, perguntou.” Nop. Eu estou
bem.
“Mas
ele não quis deixá-la ir. “Você sabe como você esquecer os
lugares mais óbvios”, disse eleenquanto ele alisou a loção na
base do pescoço e em seus ombros, sua voz como sedasuaves como os
dedos. Ele deslizou um dedo abaixo de seu biquini. Ivy baixou a alça.
Ela estavaficando louca. Sem dúvida, Suzanne estava queimando,
também, elapensamento, embora não pelo sol.Ivy se afastou de
Gregory e colocar rapidamente em seu óculos de sol, esperando que
máscarassemsua raiva. Ela afastou-se rapidamente, deixando-os para
provocar e antagonizar um ao outro. Ambosestavam usando ela para
marcar seus pontos. Por que eles não poderiam deixá-la fora de seus
jogosestúpidos?
Você
está com ciúmes, repreendeu-se. Você está apenas com ciúmes
porque eles têm um aooutro, e você não tem Tristan.Ela achou uma
poltrona vazia na borda de uma pequena multidão e caiu nela. O rapaz
e garotapróximos a ela observavam com interesse, Suzanne e Gregory,
a levou a duas salas em um cantodistante dos outros. Eles cochichavam
como Gregory passava loção, distribuídos por
sua perfeiçãocorpo em forma.
Ivy
fechou os olhos e pensou em Tristan, sobre seus planosa correr para
o lago em conjunto, a flutuar no meio dele com o solbatendo
em suas mãos e pés. Ela pensou sobre a forma como Tristan
tinhabeijou-a no banco de trás do carro, na noite do acidente. Era
aternura do seu beijo que ela se lembrava, do jeito que ele tocou seu
rostocom admiração, quase reverência. A maneira como ele tinha
abraçado fez sentir não sóamada, mas sagrada para ele.
“Você
ainda não foi para água.”
Ivy abriu
seus olhos. Parecia bem claro que Eric não iria deixá-la sozinha,
até que elaprovado que ela não iria pirar na piscina. “Eu estava
pensando sobre isso”,disse ela, tirando seus óculos escuros. Ele
esperou por ela na beira da piscina. Ela alegrou-se que, na sua
própria festa, Eric tinha ficado sóbrio. Mas talvezesse era o
jeitocomo ele inventou para se compensar. Sem álcool, sem drogas,
isso foi como Ericentreter-se: testar as pessoas em seus pontos mais
vulneráveis.
Ela caiu
na água. Nos primeiros momentos o velho medo tomou conta delacomo a
água arrastou se até seu pescoço, e ela tinha um medo terrível.
“Isso é o quea coragem, “Tristan disse,” enfrentando o que
você tem medo. “Com cadanadanda, ela ficou um pouco mais
confortável. Ela nadou o comprimento da piscina,depois parou e
esperou por Eric na parte funda. Ele era um nadador medíocre.
“Nada
mau “, disse Eric quando ele falou com ela.” Você não é nada
mau para uma principiante. “
“Obrigado”,
disse Ivy.
“Você
não está nem ofegante.”
“Eu
acho que estou em boa forma. “
” O
fôlego não é para todos “, disse ele.” Você sabe, há um jogo
que Gregorye eu jogamos no acampamento quando éramos crianças.”Fez
uma pausa, e Ivy adivinhou que ele iria sugerir que jogá-lo agora.
Ela desejou que estar nooutro lado da piscina, onde tem sobras e as
árvores não expunham o sol, e a maioria das pessoasagora
estavam sentadas.
“É uma
teste para ver quanto tempo cada um de nós pode prender a respiração
“, disse ele.Falou sem olhar para ela; Eric raramente olhou alguém
nos olhos. “Você tem quesubmergir na água e ficar debaixo quanto
tempo for possível, enquanto o outrocromometra.
“Ivy
pensou que era um jogo bobo, mas ela foi junto com ele,perceber que
quanto mais cedo eles jogaram, quanto mais cedo ela poderia se livrar
dele.
Eric
rapidamente foi abaixo, segurando o braço acima da superfície para
que ela pudesse lero relógio. Ele permaneceu em um minuto e cinco
segundos, voltou a superfíciecom um suspiro. Então ela tomou um
grande gole de ar e desceu. Ela contoulentamente para si mesma, um
mil, dois mil determinado a vencê-lo.Enquanto ela prendeu a
respiração, ela olhava redemoinho do cabelo solto ao redor dela.
Acloro era forte, e ela queria fechar os olhos, mas alguma coisa lhe
disse não confiar em Eric.
Quando
ela finalmente apareceu, ele disse, “Eu estou impressionado! Um
minuto e três segundos.
“Ela
contou um minuto e quinze.”
Aqui é o
próximo passo “, ele afirmou. “Vemos se podemos ficar com mais
tempo, descendo juntos. É como se estivéssemos incentivar uns
aos outros. Pronto? “Ivy concordou com relutância.Depois disso,
ela ia sair da piscina. Eric olhou para o relógio. “Na contagem de
três,dois, um “De repente, ele puxou-a para baixo. Ivy não tinha
chegado a sua respiração. Elapuxado para trás, mas Eric não
deixou eu ir. Ela agitou as mãos com ele debaixo d’águamas ele
agarrou seu braço. Ivy começou a sufocar. Ivy tinha engolido um
pouco de águacomo Eric arrastou-a para baixo, e não podia deixar de
tosse, tentando limpar o seupulmões, mas cada vez que ela fez, ela
engoliu mais água. Eric abraçou apertado.Ela tentou chutá-lo, mas
ele mudou as pernas para fora do caminho e deu umsorriso de lábios
fechados.
Ele está
gostando disso, ela pensou. Ele acha que isso é divertido. Ele
élouco!
Ivy
lutava para se afastar dele. Seu estômago apertado com cólicas,e os
joelhos se esticaram. Seus pulmões sentiam como se fosse explodir.De
repente, Eric fez uma careta. Ele puxou para um lado tão rapidamente
que ele girou Ivy com ele.Em seguida, ele soltou. Ambos vieram à
superfície, arfando e tossido.”Você é um idiota. Você é um
idiota estúpido! “Ivy gritou. Mas sua tosse lhe impediu de
prosseguir.Eric foi até a borda, o rosto pálido, e com seus dedos
agarrava suas costas. Quando tirou sua mão,ela viu as marcas
vermelhas, sangrenta linhas finas, como se alguém tivesse arranhado
suas costas elateral, unhas longas e afiadas. Eric olhou
em volta rapidamente com palidez, olhos desfocados, emseguida,
virou-se
para ela. Seu rosto parecia quase tão distorcido
como debaixo d’água. “Euestava apenas brincando “, disse
ele.Alguém chamou a partir da extremidade oposta da piscina. As
pessoas estavam começando a semover para dentro. Levantou-se
lentamente e caminha na direção da casa da piscina. Ivy ficou
aolado da piscina, respirando profundamente. Ela sabia que
tinha que ficar na piscina. Ela teve queesperar até que
ela respirasse normalmente de novo, depois deu algumas braçadas.
Tristan lheensinou a superar o medo. Ela não ia deixar que Eric
fizesse volta a ter. Ela começou a nadar.
Quando
Ivy chegara ao fim da piscina e fez sua volta para mais uma volta,
Bethestendeu a mão e agarrou seu tornozelo. Ivy olhou por cima do
ombro e viu Bethoscilando à beira da piscina, seu grande chapéu
caindo sobre elaolhos. Will se moveu rapidamente para ancorar Beth
por trás. “O que está acontecendo?” Ivyperguntou: sorrindo,
Beth, olhando rapidamente, conscientemente à Vontade.”Todo mundo
vai dentro para assistir a vídeos “, Beth disse-lhe com
entusiasmo”, alguns que foramfilmados na escola este ano, e depois
da escola em jogos de basquete e “Beth parou.”competições de
natação ,” Ivy terminou a frase para ela. Talvez ela pudesse ver,
umamais uma vez, Tristan nadar borboleta.Beth deu um passo para trás
a partir da borda da piscina e se virou para Will. “Eu vou ficar
fora porum tempo.”
“Não
fique fora por mim, Beth”, disse Ivy. “Eu”…
“Ouça,”
interrompeu Beth, “com todo mundo lá dentro, eu posso finalmente
tirar a roupa este belocorpo branco e não se preocupe em cega los
com a neve.
“Will
riu baixinho e disse: algo para os ouvidos de Beth só. Ele era um
cara doce, mas Ivy não teria culpa se ele estava furioso com ela,
não depois cena que elatinha feito na noite do sábado anterior. Ele
tinha desenhado anjos e um deles,Tristan como um anjo com seus braços
em volta de Ivy. Ela rasgou empedaços.
“Vai lá
e assistir a vídeos, Beth”, Ivy disse com firmeza. “Eu só
queronadar um pouco.”Will inclinou-se então.” Você não deve
nadar por si mesmo.Ivy. “
” Isso
é o que Tristan costumava dizer.
“Em
resposta Will olhou de volta para ela olhos que falavam uma língua
própria. Eles eram piscinasmarrom profundo suficiente para se afogar
dentro, Ivy pensou. Os de Tristan foram cor de avelã, noentanto
havia algo semelhante em seus olhos e Will, algo que a atraia para
ele.
Ela
virou-se rapidamente, em seguida, prendeu a respiração. Com um
flash suave do colorido dasasas, uma borboleta pousou em seu ombro.
“Um Flyer¹”, disse Beth. Talvezporque eles estavam pensando
sobre Tristan, Beth tinha usado a palavra para umnadador que fez a
borboleta. Ivy tentou enxotar o inseto. Suas asasvibraram, mas
surpreendeu ao ficar colocada.”Te confundiu com uma flor,
“Will disse, sorrindo, com os olhos cheios de luz.” Talvez “,
respondeuIvy, ansioso para ficar longe dele e de Beth. Emplusino se
para dentro da piscina,ela começou a nadar.Ela fez volta após
volta, e quando ela foi finalmente cansou, nadou até o meio da
piscina e viroupara flutuar.
¹
Flyer: É o nome em inglês para nadadores do estilo borboleta.
“É um
sentimento tão maravilhoso, Ivy. Você sabe o que é como flutuar
sobre um lago, um círculode árvores em torno de você, uma grande
tigela azul no céu acima de você? Você está deitado emcima da
água, sol brilhante nas pontas dos dedos das mãos e pés.”A
memória do Tristan a voz era tão forte, era como se ela ouviu-o
agora. Pareciaimpossível que o grande tigela azul no céu
permanecia, ele deveria ter quebradocomo o pára-brisa do carro na
noite do acidente, mas ele estava lá. Ela lembrou deitada na água,
sentindo o seu braço debaixo dela, como ele ensinouela a flutuar.
“Calma, não lute contra isso”, ele disse.Ela não lutou contra
isso. Ela fechou os olhos e imaginou estar no centro de um lago.
Quando elaabriu os olhos, ele estava olhando para ela, seu rosto como
o sol, aquecendo ela. “Eu estouflutuando,” Ivy sussurrou, e
sussurrou agora.”Você está flutuando”. Flutuando”. Tinham
lido nos lábios de cada um, e por ummomento agora ela sentia como se
ele estivesse debruçado sobre ela ainda “flutuando”, os
seuslábios perto, tão perto …
“De
volta!”
Ivy puxou
a cabeça rapidamente, e seus pés afundaram em linha retapor debaixo
dela. Ela rapidamente limpou a água para fora dos olhos. A porta
dacasa da piscina havia sido escancarada, e Gregory estava correndo
pelo gramado,carregando um pequeno pedaço de roupa escura em suas
mãos. Estranhos globos de uma coisabranca e espumosa voou de seu
cabelo. Eric veio correndo nu depois dele, uma mãoagarrando o chapéu
de Beth, sua única cobertura e o outro empunhando uma longafaca de
cozinha. “Você está morto, Gregory”.
“Vem
pegar.” Gregory incitou. e o levantou o calção de banho de Eric.
“Vamos. Dê o seu melhor.”“Eu vou…
“Claro,
claro”, disse Gregory
Eric de
repente parou de correr. “Eu vou pegar você, Gregory “,
advertiu.” Quando você menosesperar. “
Capitulo
2
...
Disponível em:
- Twitter – http://twitter.com/tradu_digital
Acesso em: 05
junho 2012
Assinar:
Postagens (Atom)